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Certas profissões têm um risco maior de dor na parte superior das costas. Professores, programadores e cirurgiões, que devem manter posturas específicas por longos períodos, experimentam interrupções nas pequenas articulações da coluna torácica a taxas três vezes maiores do que a população geral. Micro-lesões devido a movimentos repetitivos podem se acumular ao longo do tempo, culminando em um agravamento repentino durante um movimento de torção.
Um aquecimento e alongamento adequados antes do exercício podem reduzir significativamente o risco de tais lesões. Esportes que requerem torções frequentes, como badminton e natação, podem facilmente levar a quebras na cadeia cinética se os músculos centrais não forem suficientemente fortes. É recomendado participar de treinamento funcional sob a orientação de um treinador profissional, focando no aprimoramento da coordenação dos músculos do manguito rotador e dos músculos eretores da coluna.
A ansiedade pode aumentar a tensão muscular através de mecanismos de modulação neuro-muscular. A dor no pescoço e nas costas, comumente referida como dor de estresse, é essencialmente causada pela hiperatividade excessiva do nervo simpático, levando a uma contração muscular anormal. Esse tipo de dor tipicamente apresenta sintomas leves pela manhã que pioram à noite e geralmente é acompanhado de distúrbios do sono. O treinamento de relaxamento muscular progressivo combinado com a terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz.
Uma altura de travesseiro inadequada é uma causa comum de dor na parte superior das costas ao acordar. Recomenda-se o uso de um travesseiro de suporte com altura de 8-12cm ao dormir de costas, e 15-18cm ao dormir de lado. A espuma de memória pode se adaptar melhor à curvatura da coluna cervical, enquanto os travesseiros de trigo sarraceno são mais adequados para indivíduos que frequentemente mudam de posição ao dormir.
Durante a fase aguda, priorize o princípio RICE: Repouso, Gelo, Compressão, Elevação. Para dor crônica, é aconselhável combinar fisioterapia, terapia de liberação miofascial com treinamento de ativação neuromuscular para efeitos significativos. Pesquisas mostram que a reabilitação sistemática pode aliviar significativamente 85% da dor funcional em seis semanas.
Nos últimos anos, o treinamento de suspensão (SET) e Pilates foram amplamente aplicados na reabilitação espinhal. Esses treinamentos melhoram simultaneamente a estabilidade articular e a resistência muscular através de padrões de movimento em cadeia fechada. Participar de treinamento de core três vezes por semana durante 30 minutos por sessão pode resultar em uma redução média de 47% no índice de dor após quatro semanas.
Se a dor estiver acompanhada de qualquer um dos seguintes sintomas, procure atendimento médico imediatamente: acordar devido à dor à noite, perda de peso inexplicada, febre, calafrios ou fraqueza muscular progressiva. Estes podem indicar infecção, tumores ou danos neurológicos. Em particular, a incontinência súbita de intestinos ou bexiga pode sugerir síndrome da cauda equina, que requer tratamento de emergência.
Tecnologias modernas de imagem oferecem um forte suporte para diagnóstico diferencial. Raios-X podem observar estruturas ósseas, a ressonância magnética tem a melhor resolução para tecidos moles, enquanto a eletroneuromiografia pode avaliar com precisão a função de condução nervosa. Recomenda-se que aqueles com dor durando mais de duas semanas passem por um exame minucioso para evitar diagnóstico incorreto e não diagnóstico.